Ah, a claridade, essa cidade sob
tão claro céu, um azul sincero, espero,
e eu ali feito bobão, com o olhar perdido
naquele gigantesco fardo guardado de algodão;
um filhote sem a mãe, porém ainda filho em
dependências e pendências, andarilho só à beira
da vida, vagando por esta avenida ao sol, sorrio,
imaginando alegres saltos das pessoas em seus
veículos direto pro mar, basta atravessar a estrada
e enfim o meio do nada, como é bom às vezes não
poder ser achado, e das coisas que não nos cabe saber,
quantas vezes você há de ser trocado nesta vida, cara,
nunca se sabe, então aproveito a boa claridade pra sorrir
secretamente na prática da minha invisibilidade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário