quarta-feira, 29 de maio de 2019
E o tempo que (se en)carregue!
domingo, 26 de maio de 2019
Celebrando alívios...
E eis que os domingos se multiplicam e vou deixando de olhar para o que fica, quanto penar até chegar ao estágio mais leve do mero vazio, eu clamei pra sentir-me apenas vazio, esperas e medos se foram, elevo preces pelos que ainda choram, aos espíritos fadigados de olhos úmidos semicerrados, alívio, agora volto a pedir pelor amor no meu caminho, ó, Deus, um amor que não me mate, nem tampouco maltrate, que não seja por questão de instantes, nós dois, uma rede armada de uma extremidade à outra da lua minguante...
sexta-feira, 24 de maio de 2019
Inexistindo
Havia um muro, entre o amor e eu havia um muro, sorrindo aqui do meu canto escuro da vida, insana e tristemente dançando sob a chuva de lembranças, amor, hoje te renomeei "escroto", eu sou um estranho encolhendo de tamanho, flutuando numa folha seca pelo rio que corre no meio fio em direção ao esgoto, sumi afim da doce prática da gratidão da cura divina através do tempo, dias viram meses e não serás lembrada mais do que um mero contratempo...
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Minúsculo e encolhendo
No âmago do meu isolamento, cá estou sentado no meu planetoide, eu vejo tudo ao longe, bem querências, acolhimentos, daqui eu vejo gente sendo convidada para outros mundos e lembro de quanta indiferença tive no caminho, tristes passagens, ontem eu sonhei com estranhas paisagens e pessoas diferentes, em determinado ponto me deparei com um olhar que parecia me compreender, mas quando quis me aproximar, eis que a vista começa a escurecer, era meu olho abrindo na penumbra da madrugada, era a enfadonha tarefa de voltar à realidade do perfeito "nada", de volta ao espaço, a lembrança do cheiro bom de flores da terra, no bolso aquela última 3x4 tua que agora me desfaço, caio em si, volto a me conformar com o que a vida não tem pra mim...
terça-feira, 23 de abril de 2019
Digno de apatias....
Céu de bossa mar de calma, o sorrir agora dói, corrói a alma, um caco um traste, eu sou um triste contraste num dia primaveril, pedalei à beira do abismo, chorei sob a ponte e você não viu, não, você não me viu soterrado pela antiga casa de memórias, entre escombros e assombros, meus olhos já não viam a glória de um honesto azul à perder de vista, as ciclovias por onde passava acinzentavam e estupidamente dava risada da minha não existência onde jurei ter encontrado lugar, hoje vejo tudo de baixo pra cima, tudo é maior e minha ruína rima, havia um rio morninho de doçura que aqui corria agora estou seco, oco por dentro, lamentos, vazio e fissuras....
quinta-feira, 18 de abril de 2019
Torna não ser....
Sobre amor e mãos descuidadas, simples sonhos secretos de mãos dadas, mas se for pra falar de amor, que eu não descarte as dores porque o que mais dói na gente é aquela ingênua idéia inicial que de agora em diante serão só flores, mentolado céu da boca, volta à escurecer, acho que aqui dentro vai chover novamente, eu disse "mãos descuidadas", nuvens negras nuvens encobrem os últimos vestígios de sol no fundo dos olhos esperançosos pelo simples fato de continuar crendo que a "ilusão" é melhor que o nada, agora ecos das palavras de Renato, "O mundo pertence à nós", ó, céus, voltei a ser contado com aquela gente só, outra vez só mais um dos tantos em direção oposta à multidão dos mortos de felizes dos feriados e fins de semana, ao longo da estrada pra lugar nenhum....
sexta-feira, 12 de abril de 2019
Das sombras às sobras...
E então o fel, ah, que lindo céu enfadonho de hoje, porra, é profundo, choramos como se fosse início de agosto, o desgosto pesa no ventre como um pequeno mundo, uma espécie de incenso negativo que deixaram aceso aqui dentro trazendo alucinação, exalando o constante mau cheiro de decepção, para muitos um céu honesto e limpo de novidades ao passo que muitos de nós padecemos em fuga de uma horrenda nostalgia pela cidade, sol à pino e mesmo sem destino, às vezes até consigo sorrir mas na maior parte do tempo eu só quero ser aquela nuvenzinha passageira que chove chorando até deixar de existir...
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