quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Alto, bem pertinho da lua...


Em minhas preces nunca faltaram aquele velho "tomara"',  do amor restou lamento, à face do palhaço, torta, ao estranho, portas na cara, portas, estranhas portas que bati até que entendi que meu lugar era mesmo ao relento; já fui "esquisito", "incomum" e até "diferente", sempre sozinho e sorrindo, muitas vezes deixado e quase nunca "bem vindo", às desventuras do coração, muitas fases e sobre quem à mim despreza ou magoa, bem, mentalmente nem termino as frases, não, eu não permito nostalgias de rostos do meu desapontar, apenas cenários vazios pra lembrar e assim tristemente vago às voltas com mais um necessário esquecimento, a lua afetuosamente me observa como um filho desamparado, a mansa brisa me beija o rosto num consolo e eu era apenas um tolo escrevendo toda essa merda "chapado"...

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