segunda-feira, 1 de julho de 2019

Pela alta noite



Anos e anos de andarilho, recordações ao longo da estrada, hoje eu não passava de um gato sujo e maltrapilho pelos telhados de casas abandonadas, a visão panorâmica do asfalto melancólico e dedos de mãos que se desentrelaçam, tantos términos que presenciei do meu ponto de vista seguro, notas tortas da serenata do vadio cortam o ar do dia já escuro, se caísse dessa altura certamente eu morreria e ninguém daria por falta, asas, só as da imaginação, noite alta e não há mais quem me espere em casa...

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