sexta-feira, 31 de agosto de 2018

E teve aquela vez no mar





E então o mar de melancolia...imensidão, meus pés mal tocam o chão, é tipo um combate contra o universo, oh, Deus, agora quase imerso, as águas de inquietação começam a invadir os pulmões, sob tão, tão bonito céu, os últimos suspiros ao cheiro de sal, frescor não mais sentia, só queria desesperadamente respirar, ah, o tesouro do ar, o fôlego de vida voltava em forma de gratidão, a alma apaziguando, o coração esquecendo mal tratos e descasos, já não afogado na cruel incerteza, correnteza ameniza, brisa, doce brisa no mar de solidão, foi quando pude perceber um mundaréu de gente ao lado, por toda parte, água em marte...

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