quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ecos de gentileza e fantasmas domésticos

Um dia eu volto...
há um menino na terra, cuja sorte sempre erra
sua direção, estremece vez por outra, e a solidão
nunca o esquece, mas por essa o tio destino não 
esperava: a cada perda, o pobre menino deixava 
doces e flores de sua alma desprezada, a saber, 
atos de bons tratos por todos os caminhos que foi 
obrigado à desviar-se, e para cada "não" e "se", 
fantasmas domésticos ali deixados para assombrar 
solitárias noites de sábado dos que o deixaram de 
lado, aleatórias belas palavras aparecendo nas frias 
paredes de quartos vazios pelas madrugadas, o eco
ensurdecedor da minha dor e gentilezas dedicadas,
e quanto tempo atrás, muitos nem lembravam mais,
sete, nove vidas, bem mais para os insistentes amantes
que não mentem sobre diamantes, um salto para o nada, 
ai desse meu desprezível amor solto, mas um dia eu volto...

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