Docemente frio...
Melancolia, desdéns no cinza das
nuvens sobre a última lambida de
alegria no brigadeiro de panela, e
quanto à ela, bem, eu só queria uma
conversa esperta sob as cobertas
em mundo só da gente, dispenso
chocolate, prefiro seu corpo quente;
anseio um momento de movimentos
leves que não seja breve, mas não tão
sério pra um dia tão frio, nada doentio
como o amor retratado em "Matador",
nem tão explícito como "A pele que habito",
de Almodóvar hoje quero distância, tô afim
de um bom cuidado com gostinho de infância...
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