sábado, 25 de agosto de 2012

Vida de quarto




















Tudo o que vejo, pingos de tinta
no chão de azulejo, os desenhos
na parede, os cd's na estante,
amanhece, escurece num instante;
tênis, fiéis ouvintes meus, e papéis
sobre a velha cômoda, fragmentos de
momentos não vividos em versos de
frustrações, o dever cumprido, o término
do dia, deitar com os segredos da fria
noite vazia, e adormecer após sair do
peito algumas queixas, em alguma AM
Raul Seixas cantarola pra morte, mais
ou menos assim:" Vou te encontrar
vestida de cetim, pois em qualquer
lugar esperas só por mim".

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