domingo, 7 de agosto de 2011

Pra variar, à me contrariar















Olhando em volta
na penumbra do
quarto, por conta
do sono perdido bem
antes do amanhecer,
passei à ver tudo em
preto e branco, que
nem gato, as cores
insistentemente teimam
em fugir dos meus olhos
"felinos", pela evidente
falta de posses, a má sorte
avaliou meus escritos como
"rimas indigentes", um pobre
menino que, por não ter uma
amada, foi apelidado pela
irônica escuridão de"Poeta
das coisas inanimadas", mal
sabe ela, maldita, saindo o sol,
vida fluirá através da luz, que
será por holofote, no palco da
única rosa na minha janela.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Que valham as contrações!
















De dentro pra fora, de fora pra dentro,
as entrelinhas da beleza, que também,
e melhor rima com incerteza; por muitas
vezes o aparentemente apreciável oculta
fissuras, que nem essas estátuas de parque,
vistas de longe, notável com a aproximação,
o sol de verão expõe as falhas, os rigores do
tempo, a valsa triste do vento com as folhas
caídas das árvores, e eis que tudo enfeia, aquilo
que somente foi belo aos olhos,será enterrado
em covas de nostalgia, e qual seria a rima mais
apropriada, e como poderia ser chamado, o que
melhor fica com o passar da idade?..ah, caridade...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011